Muitas coisas têm mudado no imaginário do casamento nos últimos anos.
Talvez a fotografia e o vídeo sejam os tópicos mais óbvios, seguidos pelo bouquet, decoração floral e decoração da mesa. Muito mais devagar corre a abordagem à ementa, ainda muito fiel ao prato de carne e ao bacalhau, rodeados de ingredientes e sabores tradicionais, talvez uma piscadela de olho mais audaz na sobremesa. Também os convites variaram um bocadinho, mas com muita sensatez.
O noivo às vezes tem um belo fato de linho. Os sapatos, dele e dela, vão variando, sem excessiva importância, alinhados com os detalhes.
Já o vestido de noiva, continua a ser um vestido de noiva. A Pureza Mello Breyner e o Plissê Atelier têm-nos mostrado algumas propostas bem estupendas e fora do baralho, mas ainda assim o risco (???) continua mínimo.
Já eu, gosto mesmo de um vestidaço e menos de um vestidinho.
E neste imaginário do casamento, penso sempre na figura de uma mulher, dona do seu destino, sedutora, sábia, companheira, doce e segura, confortável na sua pele – nunca numa menina, com manguinhas pelo ombro e muitas hesitações.
E quando vi este vestido, achei-o bestial. Muito fotogénico, muito sem um tempo definido, bem divertido (quem é que se quer levar demasiado a sério nestes tempos tão ásperos…?), ajustado, na sua elegância, à ocasião, um par perfeito para o fato elegante e ambos leves, descontraídos, confortáveis e giríssimos.
Era isto (com outros sapatos, talvez estes ou estes).
Rebecca + Chris, fotografados por Caroline Sada Weddings, via Hello May. Passem por lá para saber tudinho sobre este dia bonito!
Bom fim-de-semana!