Tenho um fraquinho – imenso! – por cravos. Já vos disse?
Gosto de tudo – do cheiro, da textura, das cores, da forma. E da liberdade que representam, sempre.
Talvez por essa carga simbólica tão forte seja difícil vê-los usados como flores em nome próprio. Ou por serem sempre tão comuns e baratos em qualquer sábado de praça. Talvez ambas as leituras lhes escondam a beleza… mas ela está lá, discreta, pronta a ser descoberta e elevada.
Quem sabe muito bem disso são os nossos vizinhos do lado, que as usam sem limite, com Córdoba no epicentro. Nas mesas, nos bouquets de noiva, na decoração, sozinhos, misturados, de uma só cor ou de quase todas elas, tirando partido da beleza singela e da robustez.
Fiquem com o bouquet de noiva com cravos de Eva, que queria apenas cravos em tons de rosa pó, abraçados por uma fitinha de veludo. Se dúvidas houvessem…
Perfeito, não?
Fotografias maravilhosas de Mercedes Pérez.