Quando estou a ver reportagens de casamento, detenho-me em três assuntos: o quanto os noivos são eles próprios, expressivos, cheios de alegria e estilo na forma como estão vestidos, as emoções que são palpáveis, que vibram entre as imagens, como uma energia electrizante, e claro, inevitavelmente, os detalhes que contam o resto da história.

Ora, como não parar neste vestidaço incrível? Adoro vestidos de noiva de lantejoulas, adoro cor, e quando isso vem tudo junto, entra directamente para a lista de favoritos!

Jen + Rich casaram em Edinburgh, em tempos de pandemia, e sem ser por isso, optaram por um casamento mínimo. Razões à parte, escolheram estar só os dois,  na companhia das suas testemunhas para a cerimónia no registo civil, e Arthur, o filho de Jen.

É tudo tão intimista e especial, sentido, presente, de olhos nos olhos e emoções à flor da pele. E é cheio de festa, intenções sérias e bonitas. E é descontraído, oh so very stylish e cool… E é tão especial e singular!

Esta semana a Hola Novias, num artigo online, deixava sugestões para “triunfar na rede” e as noivas se tornarem “virais”…  Será essa a motivação certa para fazermos escolhas? É assunto para muita reflexão.
A mim, e dando o benefício da dúvida que seja também uma questão de idade, isso interessa-me muito pouco (ou mesmo nada). Prendem-me as ideias, as personalidades, o outro, nunca o mesmo. E se este casamento de outono é isso tudo e tanto mais…!

“Stay true to yourselves. If you want a huge, grand celebration then fantastic, go for it – but don’t feel you have to have one to keep up appearances. It’s so easy to get caught up in the whirlwind and forget but your wedding day should be about you as a couple. It’s an opportunity to put yourselves first and do what makes you both truly happy, however big or small, traditional or unique that might be.

Our day might have been small but that meant that every single aspect felt intensely personal, rather than dictated by tradition or others’ expectations. We can both remember every second and there wasn’t a moment when we weren’t both completely present for each other and Arthur. We had time to take it all in and to revel in each other’s company; that was just such a privilege and joy.”

Palavras sábias!
O formato não importa, o fundamental é que sejam vocês – a vossa narrativa, os dois como um. O universo e todos em redor acomodam-se alegremente.

Fotografia de Ellie Morag, via Love my Dress.